quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) está desburocratizando os procedimentos para o cadastramento de aquicultores no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP).

Com o objetivo aumentar a produção nacional de pescado e consolidar a atividade aquícola no País, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) tem procurado, entre outras ações, atender melhor às demandas dos municípios e incentivar a regularização de produtores na informalidade. 

Como parte deste esforço, o MPA está desburocratizando os procedimentos para o cadastramento de aquicultores no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP).
Uma iniciativa importante para isto ocorreu na última segunda-feira, quando foi publicada no Diário Oficial da União a Instrução Normativa (IN) n°8, assinada pelo ministro Marcelo Crivella. A normativa dispensa os interessados em aquicultura de apresentarem na fase inicial do registro os documentos anteriormente exigidos. 
Até então era necessário, já nos primeiros passos para o cadastramento, o envio por correio de documentos como a cópia do formulário assinado e da identidade do solicitante.
O novo cadastramento, simplificado, continua a ser feito diretamente no site do MPA, através do preenchimento de formulario no Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira – SisRGP. O endereço eletrônico é  www.mpa.gov.br.
A apresentação dos documentos, com a IN n°8, agora será necessária apenas quando o produtor atender a outras demandas, inclusive a obtenção da licença ambiental ou a sua dispensa, por parte dos órgãos ambientais dos estados e, em alguns casos, dos municípios. 
Procura aquecida
A nova legislação, segundo Clemeson José Pinheiro, diretor de Registro da Pesca e Aquicultura (DRPA) do MPA, contribuirá ainda mais para estimular os projetos de aquicultura no Brasil. “Nos últimos meses, o número de inscrições de interessados em aquicultura dobrou no RGP, e a tendência é de que este ritmo continue por vários fatores”, diz Pinheiro.
Ele recorda que, entre os fatores que explicam a maior procura estão a “ação do MPA de motivar os órgãos Estaduais a divulgarem o RGP;  o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que destinou R$ 4,1 bilhões em crédito aos produtores; e o edital do MPA de distribuição de equipamentos a prefeituras, que viabilizará a construção de milhares de viveiros escavados em propriedades rurais ”.

Legalização
“O produtor precisa sair da informalidade, e estamos abrindo caminho para que ele perceba as vantagens desta iniciativa”, diz Clemeson Pinheiro.
Para ele, “a regularização permite que o produtor possa ter acesso ao crédito, a políticas de fomento à comercialização e a serviços e informações do governo federal.”
Atualmente, a grande barreira para a maior regularização tem sido a obtenção do licenciamento ambiental para os empreendimentos. “Esta situação, porém, felizmente está sendo minimizada em diversos estados, como Acre, Rondônia, Mato Grosso e Pará”, pondera o diretor do MPA. Nesses estados, os governos estaduais já adotam políticas que simplificam ou mesmo dispensam o licenciamento ambiental. Atualmente, os estados com maior número de aquicultores registrados no MPA são Santa Catarina, Acre, Rondônia e Rio Grande do Sul.
Att.

Paulo Henrique Ferreira (PH) - O homem mais feliz do mundo
(48) 8412-4095 e (48) 9602-3293 
Acesse o Blog do PH: http://www.paulohf10.blogspot.com.br/ Sua opinião é importante para nós

"Meu filho, nunca minta para você mesmo, se fizer isto, como poderá dizer a verdade aos outros ?"(Isaura Gomes Ferreira - In Memoriam)

sábado, 15 de junho de 2013

O senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), Ministro da Pesca e Aquicultura, que se encontra em visita oficial a Israel, e o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural deste País, Yair Shamir, divulgaram um comunicado conjunto.

O senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), Ministro da Pesca e Aquicultura, que se encontra em visita oficial a Israel, e o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural deste País, Yair Shamir, divulgaram um comunicado conjunto.
Neste documento, eles se comprometem a promover a cooperação mútua “nos setores público e privado, com foco em ações que possam facilitar a promoção e a integração de setores comerciais no desenvolvimento da pesca e aquicultura nos respectivos países”.
O entendimento envolve também a cooperação em assuntos de gestão pesqueira em fóruns internacionais.
Abaixo, o documento na íntegra:
Comunicado Conjunto
O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Israel, Sr. Yair Shamir, e o Ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil, Sr. Marcelo Crivella,
Com a intenção de desenvolver a cooperação entre os dois países e de fomentar as relações entre os respectivos setores da pesca e aquicultura;
Reconhecendo que a cooperação no campo da pesca e da aquicultura pode promover o bem-estar e a prosperidade de ambos os países;
Buscando fortalecer as relações amistosas entre o Brasil e Israel;
Emitiram este Comunicado Conjunto por ocasião da visita oficial do Ministro Crivella a Israel, de 9 e 13 junho de 2013.
Durante a visita oficial, o Ministro Crivella manteve reuniões com o Ministro Shamir e funcionários do alto escalão do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Israel e da Organização de Pesquisa Agrícola (ARO). Além disso, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Israel organizou reuniões com o setor privado.
Ambos os Ministros observaram que o Brasil e Israel têm capacidades complementares em aquicultura, que podem ser combinadas de forma proveitosa para a disseminação do conhecimento e o desenvolvimento de crescimento econômico para os dois países. Essas complementaridades são particularmente importantes nas áreas de gestão de recursos aquáticos, na variedade de espécies (incluindo espécies nativas), na reprodução de peixes e tecnologias de piscicultura e conhecimento científico.
Os Ministros concordaram que a área inicial de cooperação deverá incluir temas científicos, sociais e comerciais relativos à aquicultura. Ações no âmbito da cooperação bilateral que incluam, entre outros, o desenvolvimento de produtos conjuntos, intercâmbio de especialistas e pesquisadores, a troca de tecnologias e know-how. Eles enfatizaram que através da união de esforços e o reforço da cooperação bilateral, Brasil e Israel podem contribuir de modo a suprir os desafios da segurança alimentar e nutricional e influenciar a qualidade dos alimentos consumidos em todo o mundo.
Mais especificamente, os campos comuns de interesse são a criação de tilápia (incluindo programas de seleção genética, cultivo em alto-mar, sistema de recirculação de água (RAS), modelos de integração pelo cultivo de produtos e irrigação, qualidade e eficiência alimentar e planejamento estratégico.
Os Ministros do Brasil e Israel expressaram a intenção de promover a cooperação mútua acima mencionada nos setores público e privado, com foco em ações que possam facilitar a promoção e a integração de setores comerciais no desenvolvimento da pesca e aquicultura nos respectivos países.
Além disso, ambos os Ministros concordaram que a cooperação entre Brasil e Israel no campo da aquicultura não deveria ser limitada a essas áreas já identificadas e ambos os Ministros deveriam trabalhar juntos para a implementação de um Acordo de Cooperação facilitando o intercâmbio de tecnologia e o aumento das relações comerciais entre os dois países.
Os pontos focais para a comunicação regular entre os Ministros, no contexto do Comunicado Conjunto, serão as Divisões da Pesca e Aquicultura no Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Israel e a Assessoria Internacional do Ministério da Pesca e Aquicultura do Brasil.
Os Ministros concordaram em cooperar nos assuntos de gestão pesqueira nos principais organismos regionais de pesca e também coordenar as posições dos Ministérios na Organização das Nações Unidas para Agricultura Alimentação (FAO) e na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Tel Aviv, Israel, 12 de junho de 2013.


Paulo Henrique Ferreira (PH) - "O homem mais feliz do mundo"

Coordenador Estadual
Partido Republicano Brasileiro - PRB
Santa Catarina - SC


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Oito pessoas são indiciadas pela PF por causa do vazamento de óleo em subestação da Celesc, em Florianópolis

Oito pessoas são indiciadas pela PF por causa do vazamento de óleo em subestação da Celesc, em Florianópolis

Toda a culpa da Celesc está na lista dos acusados, assim como um funcionário da UFSC e um fiscal da empresa de segurança

Oito pessoas são indiciadas pela PF por causa do vazamento de óleo em subestação da Celesc, em Florianópolis Flávio Neves/Agencia RBS
Delegado coletou 29 depoimentos para chegar até os oito indiciados. Foto: Flávio Neves / Agencia RBS
Praticamente três meses após iniciar a investigação para apontar os culpados pelo vazamento de óleo no ano passado na Tapera, em Florianópolis, a Polícia Federal terminará o inquérito na próxima sexta-feira. Entre os indiciados estão a cúpula da Centrais Elétricas de Santa Catarina, inclusive o presidente Cléverson Siewert e outros cinco funcionários. Além de um assistente administrativo Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e um fiscal da empresa que fazia a segurança Ondrepsb.

As mais de 600 páginas do inquérito e os 29 depoimentos resultaram na isenção da UFSC como culpada e da empresa de segurança. O delegado Raimundo Lopes Barbosa entendeu que a Celesc era responsável pelos dois transformadores, que apesar de não estarem em operação, continham o poluente e resultaram no despejo de mais de 12 mil litros de óleo isolante no solo e na rede pluvial.

Barbosa justificou a indiciação do atual presidente da Celesc Cléverson Siewert, que não estava no cargo quando aconteceu o vazamento, por estar no ponto de diretor de distribuição. O ex-presidente também está na lista, assim como diretor de patrimônio, o supervisor de subestações e linhas elétricas, o assessor de meio ambiente, o chefe da agência em Florianópolis. Todos teriam parte da culpa por estarem cientes que a subestação ainda permanecia como propriedade da companhia, que oferecia risco ambiental e que estava vulnerável.

Um assistente administrativo da Fazenda Ressaca, nome dado pela UFSC para o local, também foi indiciado por não ter contado a ninguém da administração da universidade sobre o vazamento e um fiscal de contrato da Ondrepsb por não ter avisado nem a empresa de segurança e nem o cliente, a Celesc, sobre o problema.

Os depoimentos dos dois vigias que trabalhavam na subestação na época, Francisco das Chagas Guimarães e Márcio de Jesus, foram fundamentais para a investigação. Eles fizeram registro das ocorrência num livro que depois foi fiscalizado pela empresa de segurança.

Além dos depoimentos, foram usados como provas um lado feito pela Polícia Federal em Brasília com amostras de solo e de material químico para apontar a contaminação na área. O resultado, que foi divulgado em maio, apontou óleo isolante, mas não ascarel.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Fazendas Marinhas Legalizadas


Fazendas marinhas legalizadas PDF Imprimir E-mail
altProjetos para o desenvolvimento da maricultura de Santa Catarina viabilizaram marco histórico para o Estado – a finalização do processo de ordenamento e legalização das fazendas marinhas. Os pesquisadores do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Cedap) comemoram o fato de SC ser o único Estado com parques marinhos ordenados e legalizados.
A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (SAR) e a Epagri desenvolvem 3 projetos para o desenvolvimento da maricultura catarinense, com recursos do Ministério da Pesca e Aquicultura e contrapartida da SAR, no valor de R$ 3,14 milhões. O primeiro foi destinado à aquisição de boias sinalizadoras para as 820 fazendas marinhas do Estado. Com essas áreas sinalizadas, o segundo projeto pretende apoiar a ocupação de forma ordenada desses espaços e o terceiro contempla o atendimento das exigências dos órgãos ambientais no que diz respeito à gestão e ao monitoramento desses parques aquícolas, orientando e capacitando os maricultores à prática de produção ambientalmente responsável.
Pelo pioneirismo, a Epagri recebe anualmente em torno de 5 a 6 delegações de outros estados e países que vem a Santa Catarina conhecer a história da consolidação dessa nova atividade produtiva que, em 2012, gerou uma receita da ordem de R$ 53,03 milhões aos produtores catarinenses, que estão distribuídos em 12 municípios do litoral, compreendidos entre Palhoça e São Francisco do Sul.
Mais informações: Alex Alves dos Santos/Epagri/Cedap, no telefone: (48 – 3665-5051), e-mail: Alex@epagri.sc.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.


sábado, 1 de junho de 2013

Rancho da Ostra toque de Cacau Menezes

Quero agradecer ao amigo Cacau Menezes pelo toque dado em seu programa elogiando o visual de nosso restaurante. Patrícia, Simone e Marise são as protagonistas do Rancho das Ostras que disponibilizará este belo visual a todos. Além da comida típica da ilha, também vamos oferecer aos clientes um passeio de balsa para visitar nossa fazenda marinha e ter conhecimento da história da maricultura contada pelo Sr. Ademir que é um dos pioneiros da atividade.

Para ver o comentário de Cacau Menezes acesse o link abaixo:
http://globotv.globo.com/rbs-sc/jornal-do-almoco-sc/v/confira-os-comentarios-de-cacau-menezes-nesta-sexta-feira/2606953/

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Celesc deverá comprovar reversão de danos causados por vazamento de óleo em Florianópolis

Celesc deverá comprovar reversão de danos causados por vazamento de óleo em Florianópolis

A Justiça Federal determinou que a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) apresente provas de que os danos causados pelo vazamento de óleo na Tapera, em Florianópolis, tenham sido revertidos pela empresa.

As evidências devem ser entregues até 10 de junho, e órgãos ambientais deverão acompanhar e fiscalizar a retirada do material contaminante.



http://ricmais.com.br/sc/jornal-do-meio-dia/videos/celesc-devera-comprovar-reversao-de-danos-causados-por-vazamento-de-oleo-em-florianopolis/

Pescadores se mostram otimistas com pesca da tainha no litoral de SC





Pescadores se mostram otimistas com 




pesca da tainha no litoral de SC



Na Praia da Lagoinha, em Florianópolis, safra supera ano passado. 
Para professor, população em área de pesca aumentou impacto ambiental.


A temporada de pesca da tainha começou com sinais de que seria a melhor dos últimos anos, mas, segundo os pescadores, a expectativa não foi confirmada. Com exceção dos primeiros dias, período que “houve um grande lanço”, segundo os pescadores, os peixes praticamente sumiram das praias de Florianópolis.
De acordo com o professor da Estação de Maricultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Vinícius Cerqueira, a população em torno das áreas, que são os berçários das tainhas, cresceu bastante nos últimos anos, aumentando o consumo e o impacto ambiental.
“As datas estabelecidas são importantes, mas o ideal seria que a gente tivesse uma flexibilidade nesses períodos”, informa o pesquisador.
Na Praia da Lagoinha, que é bicampeã do Troféu Tainha, foram capturados 4.250 peixes nesta temporada. A quantidade já supera a do ano passado, mas fica abaixo das grandes safras pescadas no local. Pescador há 35 anos, Nézio Souto explica que o tempo quente acaba prejudicando a safra. “Antes a gente tinha que fazer fogueira na praia para esquentar. Hoje eu estou só de camisa porque não está fazendo frio”, comenta.
A diminuição da pescaria reflete no preço da tainha, que fica mais alto. Para os pescadores artesanais, isso significa prejuízo. “Somos pais de família e dependemos da pesca”, acrescenta Souto.
Na Praia do Santinho, pescadores acompanhavam um cardume com aproximadamente 10 mil tainhas, mas que estavam muito próximo ao Costão impossibilitando o cerco. “Tanto pode vir peixe agora como pode demorar uma ou duas semanas”, diz o pescador Adércio Silva.

Celesc deve comprovar que retirou material contaminado por óleo em SC



Celesc deve comprovar que retirou material 

contaminado por óleo em SC



Prazo dado pela Justiça para comprovação encerra no dia 10 de junho.\
Vazamento de cerca de 12 mil litros de óleo ocorreu em novembro de 2012.

Do G1 SC
Comente agora
Celesc vai receber multa deR$50 mil por dia (Foto: Reprodução/RBS TV)Vazamento foi na Tapera, no Sul da Ilha de SC
(Foto: Reprodução/RBS TV)
As Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) têm até o dia 10 de junho para comprovar que retiraram todo o material contaminante da área atingida pelo vazamento de óleo na Tapera. A determinação é da Justiça Federal em relação a ação civil pública do Ministério Público Federal contra a CELESC e a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FATMA).
Em janeiro deste ano, o MPF ajuizou ação para que fossem identificadas todas as áreas contaminadas pelo acidente de vazamento de óleo da subestação desativada da CELESC na região da Tapera, em Florianópolis. Os réus também deveriam conter e isolar a propagação dos agentes contaminantes (cancerígenos) relacionados ao acidente, de acordo com um protocolo técnico de excelência.

Segundo a Procuradoria da República,  há uma perícia em andamento para avaliar se a poluição pode ter sido levada até a área recentemente liberada para as atividades de maricultura pela FATMA. Isso se deve ao movimento periódico das marés, agravado pela chuva, que mantém os elementos hídricos (rio e manguezal) em constante contato com os produtos químicos perigosos.

A Justiça ainda determinou aos órgãos ambientais que acompanhem e fiscalizem a retirada do material contaminante e especifiquem medidas dos danos já ocorridos. A FATMA deverá apresentar relatório dos trabalhos dos efeitos do vazamento também até o dia 10, sob pena de a área de maricultura ser novamente embargada, em razão da ausência de providências para a proteção da saúde da população.